Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 10(1): 45-55, Abr. 2018.
Artigo em Português | LILACS, ECOS | ID: biblio-884394

RESUMO

Objetivos: A colangite biliar primária (CBP) é uma doença hepática colestática, autoimune, inflamatória e crônica que, quando não tratada, evolui para cirrose e eventualmente insuficiência hepática em um período de 10 a 20 anos. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto em longo prazo do tratamento com ácido ursodesoxicólico (AUDC) em pacientes com CBP. Métodos: Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida até maio de 2017. Os desfechos incluíram sobrevida livre de transplante (SLT) ou morte, sobrevida global (SG), taxa de mortalidade, taxa de transplantes e a taxa combinada de mortes e transplantes. A análise dos dados foi realizada por meio de um modelo de efeitos aleatórios, utilizando-se o método de DerSimonian e Laird. Resultados: Doze estudos foram incluídos na metanálise. O tratamento com AUDC apresentou aumento do tempo de SLT no acompanhamento em longo prazo a partir do quinto ano de tratamento, com resultados estatisticamente significativos para os anos de 5 e 10 (p < 0,01). Os resultados da metanálise das taxas de mortalidade, transplante e taxa combinada de mortalidade e transplante mostraram-se não significativos para os três desfechos apresentados. A inclusão dos estudos de braço comparador teórico alterou de maneira significativa os resultados da análise principal, tornando os resultados estatisticamente significativos a partir do terceiro ano de acompanhamento. Conclusões: AUDC é eficaz no aumento da SLT ou morte, com resultados estatisticamente significativos em 5 e 10 anos, quando os pacientes são tratados de maneira crônica.


Objectives: Primary biliary cholangitis (PBC) is an inflammatory and chronic autoimmune cholestatic liver disease that, when left untreated, progresses to cirrhosis and eventually liver failure in a period of 10 to 20 years. This study aimed to evaluate the long-term impact of treatment with ursodeoxycholic acid (UDCA) in patients with PBC. Methods: A systematic literature review was conducted until May 2017. The endpoints included transplant-free survival (TFS) or death, overall survival (OS), mortality rate, transplantation rates and the combined rate of deaths and transplants. Data analysis was performed using a random effects model with the DerSimonian and Laird method. Results: Twelve studies were included in the meta-analysis. Treatment with UDCA showed an increase in TFS time in the long-term follow up from the fifth year of treatment, with statistically significant results for the years 5 and 10 (p < 0.01). Meta-analysis results for mortality rates, transplantation and combined mortality and transplantation rates were not significant for the three outcomes presented. The inclusion of the theoretical comparator arm studies significantly altered the results of the main analysis, making the results statistically significant from the third year of follow-up. Conclusions: UDCA is effective in increasing TFS or death, with statistically significant results at 5 and 10 years, when patients are treated chronically


Assuntos
Humanos , Cirrose Hepática Biliar , Metanálise , Ácido Ursodesoxicólico
2.
Rev. dor ; 17(4): 294-298, Oct.-Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845153

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Adequate postoperative pain and renal colic control is critical for patients' recovery and to decrease hospitalization costs and the use of resources. So, this study aimed at evaluating hospitalization time of patients treated with parecoxib sodium versus other non-steroid anti-inflammatory drugs to manage postoperative pain of appendectomy or fractures and renal colic. METHODS: This is a retrospective data analysis of Brazilian private hospitals medical bills, including patients treated with non-steroid anti-inflammatory drugs to decrease post-appendectomy pain (n=1618), post orthopedic fracture pain (n=2858 and renal colic (n=6555), between January and June 2014. Mean hospitalization time was evaluated according to each group of drugs. Mean difference among groups was calculated by the Kruskal-Wallis method. RESULTS: Mean hospitalization time for patients submitted to appendectomy was 1.95 days with parecoxib versus 2.20 with other non-steroid anti-inflammatory drugs (p= 0.006). For patients submitted to orthopedic fracture surgery, mean time was 1.75 days with parecoxib versus 1.93 days with other anti-inflammatory drugs (p=0.008). Parecoxib has also significantly decreased hospitalization time for renal colic as compared to other drugs (25.2h versus 32.9h; p<0.001). CONCLUSION: Parecoxib sodium has provided shorter hospitalization time with possible decrease in use of resources and costs and should be considered a choice for such painful conditions.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O controle adequado da dor pós-operatória e cólica renal é fundamental para a recuperação do paciente e redução de custos relacionados à hospitalização e utilização de recursos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o tempo de hospitalização entre pacientes tratados com parecoxibe sódico versus outros fármacos anti-inflamatórios não esteroides, no manuseio da dor pós-operatória associada à apendicectomia ou fraturas e cólica renal. MÉTODOS: Uma análise retrospectiva de dados de contas médicas de hospitais privados no Brasil foi realizada, incluindo pacientes tratados com anti-inflamatório não esteroide para redução da dor pós-apendicectomia (n=1.618), dor pós-fratura ortopédica (n=2.858) e cólica renal (n=6.555), entre janeiro e junho de 2014. O período médio de internação foi avaliado de acordo com cada grupo de fármacos. A diferença média entre os grupos foi avaliada utilizando o método de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: O tempo médio de permanência hospitalar para pacientes submetidos à apendicectomia foi de 1,95 dias com parecoxibe versus 2,20 com outros anti-inflamatórios não esteroides (p = 0,006). Para pacientes submetidos a cirurgias de fraturas ortopédicas, o tempo médio foi de 1,75 dias com parecoxibe versus 1,93 dias para outros anti-inflamatórios (p=0,008). Parecoxibe também apresentou redução significativa no tempo de internação hospitalar para cólica renal em comparação com outros fármacos (25,2h versus 32,9h; p<0,001). CONCLUSÃO: Parecoxibe sódico demonstrou menor tempo de permanência hospitalar com possível redução na utilização de recursos e custos, devendo ser considerado como uma escolha para estas condições dolorosas.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...